O TDAH, ou Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, também chamado de DDA, é uma doença crônica que inclui desatenção, impulsividade e dificuldade de concentração por longos períodos. Ainda que o TDAH afete a capacidade de concentração, ele nada tem a ver com a inteligência de uma pessoa, que não é afetada pela doença.
Muitas vezes, os professores são os primeiros a detectarem, em sala de aula, a possibilidade de que um aluno tenha TDAH. A família precisa estar atenta ao histórico escolar e ao comportamento no núcleo familiar. Além disso, o diagnóstico requer uma meticulosa observação clínica, que pode envolver o psiquiatra, neurologista, psicopedagogo, e requerer uma avaliação psicológica.
O distúrbio afeta crianças, adolescentes e adultos. Mesmo não tendo cura, o TDAH pode ser muito bem controlado com o tratamento adequado. A psicoterapia auxilia muito no redirecionamento da atenção do paciente. Nas sessões são desenvolvidas estratégias para melhorar o seu nível de atenção e a capacidade de concentração, controlar melhor o seu tempo e, muitas vezes, diminuir o nível de ansiedade e a frustração, reconstruindo suas crenças e trabalhando sua autoestima de forma positiva.
O acompanhamento do psicólogo auxilia em muitas etapas deste processo, desde a compreensão até a adaptação do paciente e da família em relação à doença. Geralmente é necessário também o acompanhamento junto aos pais.
O TDAH não é, em absoluto, um limite definitivo para ninguém. Com o diagnóstico correto, apoio da família, tratamento adequado e uma dose extra de esforço pessoal, é possível levar uma vida perfeitamente normal, obter sucesso acadêmico e profissional e sentir-se plenamente feliz e autoconfiante, mesmo diante dos desafios do TDAH.